CTA em nova era: líderes dos pelouros desafiados a serem motores da reforma empresarial

Por Jornal Creator 



O presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Álvaro Massingue, lançou um apelo forte aos recém-empossados líderes dos 23 pelouros da organização: assumir uma postura proactiva, técnica e aberta ao diálogo como chave para transformar o ambiente de negócios no país.

Com a cerimónia de tomada de posse, conclui-se oficialmente o processo de formação da nova direcção da maior agremiação empresarial do país, eleita no mês passado. Para Massingue, a criação e operacionalização dos pelouros é um dos pilares estruturantes da CTA, pois são estes que darão corpo à agenda sectorial da organização.

“A responsabilidade agora está nas vossas mãos. Esperamos de vós o espírito de missão, competência técnica, abertura ao diálogo e uma atitude proactiva e reformista”, afirmou o presidente da CTA, reforçando que os pelouros não devem ser vistos como meros órgãos consultivos, mas sim como braços executivos que conduzem a agenda dos empresários junto aos sectores público e privado.

Cada pelouro terá a missão de dinamizar temas sectoriais, promovendo consultas regulares com os operadores económicos, propondo soluções concretas e contribuindo activamente na construção de consensos com o Governo e parceiros estratégicos. O objectivo, segundo Massingue, é claro: uma economia mais inclusiva, resiliente e competitiva.

Os empossados reconheceram o peso da responsabilidade. Salientaram que o sucesso não dependerá de boas intenções, mas sim da elaboração de propostas técnicas e coerentes, aliadas a uma forte mobilização do movimento associativo empresarial. Comprometeram-se também com o acompanhamento sistemático das decisões da direcção máxima da CTA.

O secretário de Estado do Comércio, António Grispos, que falou em nome do Governo, destacou a importância da CTA como parceiro estratégico no desenvolvimento económico do país. Sublinhou que a cooperação entre o Estado e a classe empresarial é essencial para garantir reformas estruturais e um crescimento sustentável.

Entre os empossados estão figuras com experiência nos seus sectores, como Abdul Razak, que assume o pelouro de Promoção do Associativismo, Ética e Boa Governação; Laura Manhiça, responsável pelo pelouro de Desenvolvimento de Capital Humano; e Luís Fortunato, que liderará o pelouro da Agricultura.

A nova direcção da CTA parte assim para um mandato de quatro anos com metas ambiciosas e uma missão clara: contribuir activamente para a melhoria do ambiente de negócios e consolidar o papel do sector privado como motor do desenvolvimento económico nacional.





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