DISPUTA PELA CTA AQUECE: Conheça os Nomes e os Bastidores da Eleição

Maputo, 11 de Maio de 2025 por Jornal Creator 


A corrida à presidência da Confederação das Associações Económicas (CTA) entra na reta final, com três candidatos a mobilizarem apoio das 174 associações com direito a voto. A eleição, marcada para o próximo dia 14 de Maio, tem sido acompanhada de perto por observadores atentos, como a organização “Integrity”, que analisou os perfis e as propostas de cada lista.

Os candidatos em disputa são: Álvaro Massingue, apoiado pela Câmara de Comércio de Moçambique (CCM); Lineu Candieiro, pela Associação Nacional dos Jovens Empresários (ANJE); e Maria Assunção Abdula, pela Associação Comercial de Moçambique (ACM).

Álvaro Massingue: Experiência e Estrutura

A candidatura de Massingue foi a primeira a ser divulgada e apresenta uma composição de personalidades com trajetória sólida no meio empresarial. O seu lema, “Por uma CTA dinâmica, inclusiva, sustentável e ética!”, reflete o tom da sua proposta. Entre os principais nomes da sua lista estão Lucas Chachine (Mesa da Assembleia-Geral), Victor Gomes (vice-presidente da MAG), Onório Manuel, Meque Gimo, Amâncio Gume e Mohamed Yunuss (vice-presidentes do Conselho Diretivo), além de Aly Lalgy, Salmate Chuaibo e Hugo Gomes no Conselho Fiscal.

Massingue é empresário com mais de 40 anos de actividade nacional e internacional. Actualmente preside a CCM, lidera a Sotux Lda. e é Presidente do Conselho de Administração da Universidade Técnica de Moçambique. Tem formação em Gestão de Empresas e Mestrado em Direito do Comércio Internacional pela UEM.

Outros Destaques da Lista

Lucas Chachine, actual PCA da Vodacom, tem vasta experiência na área financeira e empresarial, enquanto Onório Manuel ocupa cargos de liderança na CCMUSA, Mozbusiness e Moz Parks. Aly Lalgy, à frente dos Transportes Lalgy há quase duas décadas, traz know-how no sector logístico.

Lineu Candieiro: Juventude e Ambição

Com o lema “Construindo o melhor plano de gestão da CTA consigo”, Candieiro lidera uma lista que aposta na renovação. Os nomes propostos para os órgãos sociais incluem Jorge Chacate, Inocêncio Paulino e Alcides Cintura (Mesa da AG); Prakash Prehlad, Sofia Cassimo, Castigo Nhamane e Yassin Amuji (vice-presidentes do Conselho Diretivo); e Hermenegildo Ildefonso, Abdul Razaque e Luísa Mboana Honwana (Conselho Fiscal).

Candieiro, actual presidente da ANJE e do Grupo Lin, entrou no mundo empresarial em 2020. É licenciado em Administração Pública pela UEM.

Apesar da proposta de inovação, sua campanha tem sido marcada por críticas quanto à exibição de luxo e à ausência de um legado empresarial consolidado entre alguns integrantes da lista.

Maria Assunção Abdula: Discrição e Continuidade

A candidatura de Maria Assunção Abdula, lançada oficialmente a 9 de Maio com o lema “Juntos por uma CTA unida, ética, inclusiva e inovadora”, surge como a mais recente na disputa. Propõe nomes como José Checo, Angelina Chaúque e Aguinaldo Mazive (Mesa da AG); Alfredo Sitoe, Alima Hussein Sauji, Evaristo Madime e Paulo Oliveira (vice-presidentes); e Sónia Uache, Rogério Gomes e Júlio Sitoe (Conselho Fiscal).

A empresária, esposa do ex-presidente da CTA, Salimo Abdula, levanta questões nos bastidores quanto à sua autonomia na candidatura. Sua lista é composta por representantes de marcas com atuação estrangeira, mas com pouca notoriedade em termos de legado empresarial próprio.

Conclusão: Escolha Decisiva para o Futuro da CTA

A análise da “Integrity” destaca Álvaro Massingue como o candidato com maior preparação e histórico comprovado de liderança empresarial, colocando-o à frente dos seus adversários. A decisão caberá às associações votantes no próximo dia 14 de Maio, num momento crucial para o reposicionamento da CTA e para a revitalização do ambiente de negócios em Moçambique.

Fonte: INTEGRITY MAGAZINE 

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