Por Jornal Creator
No coração do bairro Malhampsene, na Matola, um clima de tensão cresce entre vendedores e autoridades municipais, à medida que surgem denúncias sobre a alegada venda do terreno destinado ao novo mercado abastecedor.
Segundo os comerciantes, o espaço — com cerca de 13 hectares — foi cedido pelo município há vários anos com o propósito de erguer um mercado grossista que beneficiaria a comunidade local. No entanto, parte deste terreno foi ocupada por um armazém, pertencente a um cidadão de nacionalidade chinesa, alimentando suspeitas de uma possível alienação irregular do espaço.
As autoridades municipais, por sua vez, desmentem a existência de qualquer concessão formal do terreno aos vendedores, o que acirra ainda mais os ânimos entre as partes.
“Não vamos sair daqui. Este espaço é nosso por direito”, afirmam de forma uníssona os vendedores, que agora exigem a intervenção urgente do presidente do Conselho Municipal da Matola, Júlio Parruque.
O impasse cresce, enquanto os olhos da comunidade e dos próprios comerciantes estão voltados para um desfecho que preserve os seus interesses e a promessa de um mercado que ainda está por se concretizar.
Fonte: TV Miramar
Categoria:
sociedade