O governo moçambicano declarou João Oliveira e Sousa, diretor da Vivo Energy, como persona non grata e determinou sua expulsão imediata do país, concedendo-lhe apenas 48 horas para deixar o território nacional. O caso, estampado na capa do jornal Evidências de 3 de junho de 2025, expôs um cenário de graves acusações que envolvem má conduta profissional, sabotagem institucional e possíveis atos de corrupção.
Segundo a publicação, João Oliveira e Sousa:
- Foi denunciado por conduta discriminatória, maus-tratos e desrespeito com colaboradores moçambicanos;
- Supostamente negou abastecimento a um avião russo, o que gerou tensão diplomática;
- Humilhou trabalhadores e tentou corromper instituições públicas;
- Está ligado a irregularidades fiscais e operacionais, que resultaram numa multa de 40 milhões de meticais à empresa;
- Após a expulsão, embarcou em um voo da TAP e está proibido de retornar ao país por 10 anos.
Apesar da gravidade do caso, a Vivo Energy ainda não se pronunciou oficialmente sobre o afastamento do seu dirigente nem sobre os impactos internos causados pelas denúncias e pela multa.
O episódio levanta novamente o debate sobre comportamento de executivos estrangeiros em território moçambicano, especialmente em setores estratégicos como o de energia e combustíveis. A atuação do governo mostra sinais de endurecimento em relação ao respeito por normas laborais, conduta ética e defesa da soberania nacional.
Categoria:
Política e Economia