Segundo fontes militares, os alvos foram as instalações de Natanz, Isfahan e Fordow, pontos nevrálgicos do programa nuclear iraniano. A operação, considerada “cirúrgica”, foi justificada por Washington como uma resposta à escalada militar do Irão, que tem lançado dezenas de mísseis contra cidades israelitas nos últimos dias.
Trump: “Tivemos de intervir. Agora, têm de fazer a paz.”
Em pronunciamento oficial, Trump declarou:
“O mundo não podia continuar a assistir. Tivemos de intervir para proteger nossos aliados. Agora, o Irão tem de escolher: ou continua a guerra e perde tudo, ou faz a paz.”
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, elogiou a decisão americana, classificando-a como “um ato de coragem e liderança histórica que salvará vidas israelitas”.
Irão reage com fúria e promete “resposta devastadora”
O governo iraniano, por sua vez, condenou duramente os bombardeamentos, prometendo “retaliações sem precedentes”. O aiatolá Ali Khamenei afirmou que “os EUA cruzaram a linha vermelha” e que “toda a região pagará o preço pela agressão americana”.
Relatórios preliminares indicam que, até ao momento, não há riscos de contaminação nuclear confirmados, segundo a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA). No entanto, teme-se que qualquer novo bombardeio possa comprometer a segurança radioativa regional.
Análise: um conflito que se aproxima de ponto de não retorno
Com a entrada formal dos Estados Unidos na guerra, o risco de um conflito regional transformar-se numa guerra de escala global torna-se real. Especialistas alertam que os sinais diplomáticos são frágeis e que os canais de negociação estão praticamente fechados.
O envolvimento de potências com capacidades nucleares aumenta a instabilidade no Golfo Pérsico e reforça o clima de medo em países vizinhos como o Líbano, Síria e Iraque.