Gaza em choque: Assassinatos em série com extração de órgãos aterrorizam Xai-Xai

 


A província de Gaza está a viver dias de verdadeiro pânico. Em menos de dois meses, nove pessoas foram brutalmente assassinadas, algumas com sinais de mutilação e extração de órgãos. O caso mais recente ocorreu na chamada “terra prometida”, bairro da cidade de Xai-Xai, onde um cobrador de 39 anos foi morto e teve os órgãos genitais extraídos.

O crime foi registado no dia 25 de Maio, após a vítima ter sido sequestrada na paragem conhecida como “Madagáscar”. O corpo apareceu dias depois, abandonado num terreno baldio, reforçando os apelos da comunidade para que os espaços ociosos sejam urgentemente parcelados e fiscalizados.

“Que sejam parcelados estes terrenos ociosos, que têm sido esconderijo para malfeitores”, exigiu Rosalina Hombe, chefe do bairro. “Hoje temos esta morte. Não sabemos se o assassinaram aqui ou apenas vieram deixar o corpo.”

A Polícia da República de Moçambique (PRM) confirmou que o caso está sob investigação, mas até ao momento não há detenções, nem explicações convincentes sobre a origem ou motivações destes assassinatos em série.

O porta-voz da PRM em Gaza limitou-se a dizer que “decorrem diligências” e pediu à população que colabore. Entretanto, os moradores de bairros como Mbalanine e Chókwè denunciam inoperância policial, falta de patrulhamento e abandono das autoridades face à escalada de crimes bárbaros na região.


🔴 Criminalidade com características ritualistas?

O modus operandi dos assassinos levanta sérias suspeitas de motivações ritualistas, dado o padrão repetido de mutilações em zonas íntimas e abandono dos corpos em locais afastados. Contudo, nenhuma linha de investigação foi oficialmente assumida pelas autoridades.

Enquanto isso, a população vive refém do medo, recorrendo a barricadas improvisadas, rondas comunitárias e até ao fechamento precoce de estabelecimentos. “O medo é a palavra mais ouvida em Gaza”, dizem os moradores.

⚠️ Alerta para crise de segurança local

A ausência de uma resposta eficaz e preventiva está a gerar um sentimento de abandono por parte do Estado. “A PRM só aparece depois do corpo estar frio. Não há vigilância, não há ação preventiva. Estamos à mercê de assassinos”, desabafa um morador que pediu anonimato.

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