Na tarde de ontem, mais de 50 professores da Escola Comunitária Nossa Senhora do Livramento, localizada no bairro T3, suspenderam as aulas em protesto contra a falta de pagamento das horas extras acumuladas desde 2023 até ao presente ano de 2025.
Segundo os docentes, o governo tem apresentado várias promessas de regularização dos pagamentos, mas até ao momento nenhuma solução efetiva foi implementada. Os professores denunciam o sentimento de abandono e a violação dos seus direitos laborais, agravada pelo silêncio das autoridades responsáveis.
"Estamos cansados de esperar. Trabalhamos horas adicionais para garantir o bom funcionamento da escola, e até agora não recebemos o que nos é devido. Exigimos respeito e justiça", afirmou um dos professores em protesto.
O clima de insatisfação crescente na comunidade escolar gerou forte adesão ao protesto, que poderá prosseguir caso não haja um posicionamento oficial das entidades governamentais responsáveis pelo pagamento.
Até o fecho desta edição, as autoridades da educação ainda não haviam se pronunciado publicamente sobre o assunto.