Jornalista será homenageado na Sé-Catedral de Maputo antes de ser levado à sua terra natal, onde será sepultado conforme seu último desejo.
Os restos mortais do jornalista moçambicano Atanásio Marcos, falecido na noite de sexta-feira, 20 de junho, serão sepultados na próxima terça-feira, na cidade da Beira, sua terra natal. Segundo a família, a decisão cumpre o desejo deixado em vida pelo jornalista e apresentador.
Antes da trasladação para Sofala, familiares, amigos e colegas terão oportunidade de prestar as últimas homenagens numa cerimónia a decorrer na Sé-Catedral de Maputo, marcada para a tarde de segunda-feira.
Natural da Beira, onde nasceu a 6 de agosto de 1980, Atanásio Marcos iniciou a carreira na Rádio Cidade, mas foi com a sua transferência para o Grupo Soico, em 2004, que se tornou uma das figuras mais reconhecidas do jornalismo televisivo moçambicano, especialmente pela sua passagem destacada pela STV.
Com uma carreira consolidada, foi mais tarde para a Televisão de Moçambique (TVM), onde assumiu funções de apresentador, delegado provincial, diretor administrativo e, mais recentemente, diretor comercial. Ganhou notoriedade pelo seu profissionalismo, carisma e presença em frente às câmaras.
Nos últimos meses, Atanásio enfrentava uma batalha pela vida, que terminou na última sexta-feira. Segundo familiares, apresentava sinais de recuperação após ter recebido alta hospitalar, o que tornou a sua morte ainda mais surpreendente.
O Presidente da República, Daniel Chapo, homenageou o jornalista durante uma visita ao Estádio da Machava, referindo-se a Atanásio como “um grande patriota” e “representante da nova geração da comunicação social moçambicana”.
Outros nomes da comunicação, como o PCA da TVM, Élio Jonasse, e o jornalista Francisco Mandlate, destacaram o legado e a excelência de Atanásio Marcos como um dos melhores pivôs do país, cujo estilo único e dedicação deixarão marcas profundas no jornalismo moçambicano.