A Avó Que Emociona Comunidade No Quénia ao Pagar Escola dos Netos com Galinhas Ganha Ajuda Surpreendente


No interior do Quênia, um gesto simples, mas carregado de amor e sacrifício, comoveu uma comunidade inteira e ganhou repercussão nacional. Consolata Aoko Oduya, uma avó da vila de Adiedo, no condado de Homa Bay, protagonizou uma cena tocante ao levar seis galinhas vivas para a escola Adiedo Mixed Secondary School, na tentativa de quitar parte da dívida escolar de seus netos Mitchell e Hillary.

Os adolescentes estavam impedidos de frequentar as aulas devido ao não pagamento das taxas escolares, que já somavam 245.000 xelins quenianos (cerca de 1.800 dólares). Sem condições financeiras, mas determinada a garantir a educação dos netos, Consolata ofereceu suas últimas seis galinhas, avaliadas em 6.000 xelins, como forma de pagamento ao diretor da instituição, James Kabarak.

O gesto surpreendeu os funcionários da escola e tocou profundamente todos os presentes. Em um momento simbólico, uma das galinhas chegou a botar um ovo enquanto a avó fazia a entrega – o que muitos interpretaram como um sinal de esperança e fertilidade.

A história viralizou nas redes sociais e rapidamente chamou a atenção de Nathaniel Odongo, um filantropo residente em Kisumu. Sensibilizado pela atitude da idosa, Nathaniel decidiu não apenas quitar 50.000 xelins da dívida, como também se comprometeu a financiar a educação dos dois jovens até a conclusão do ensino médio.

Além disso, ele devolveu as galinhas à avó, comprando-as novamente, e ofereceu uma série de suprimentos domésticos como arroz, óleo de cozinha e sabão, melhorando significativamente as condições da família.

O caso de Consolata é um retrato vívido da luta cotidiana enfrentada por muitas famílias africanas para garantir educação a seus filhos e netos. Mais do que uma simples troca de galinhas por rumensalidades, sua atitude revelou a força de uma avó disposta a tudo para não ver seus netos sem acesso ao futuro. E, felizmente, mostrou também que a solidariedade ainda existe – às vezes, basta uma história ser ouvida.


Fontes: Tuko, Kenia News, TrumpetNigeriaNews 

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