Maputo - Um escândalo com contornos graves abalou Moçambique nos últimos dias, envolvendo diretamente a ex-primeira-dama Isaura Nyusi e o Alto Comissariado de Moçambique em Londres. Ambos são acusados de envolvimento no desaparecimento de doações humanitárias destinadas a pessoas com deficiência nas cidades de Maputo e Xai-Xai.
A denúncia foi levantada por membros da própria comunidade doadora, que expressaram profunda frustração e revolta ao tomarem conhecimento de que os materiais podem ter sido redirecionados para fins políticos, em vez de cumprirem a sua missão humanitária.
Diversos ativistas e organizações de direitos humanos já exigiram uma investigação independente para apurar os responsáveis. Há também apelos para que os beneficiários reais recebam a assistência prometida e que haja prestação de contas por parte das instituições envolvidas.
Até o momento, nenhuma explicação oficial foi dada pelas autoridades moçambicanas. O silêncio das figuras envolvidas apenas aumenta a pressão pública e reforça a suspeita de má conduta no manuseio da ajuda internacional.
O caso está a mobilizar vozes tanto dentro quanto fora de Moçambique, reacendendo o debate sobre corrupção, transparência e a gestão de recursos destinados aos mais vulneráveis.
Fontes: EVIDÊNCIAS, MOZ AO MINUTO, REVOLUÇÃO MOÇAMBICANA.