Este cenário surge na sequência de críticas dirigidas a Gabriel Júnior, rosto visível da caravana e apresentador do programa homônimo. Na semana passada, ele foi alvo de controvérsia por ter introduzido a chamada “chama da unidade” durante o seu programa, o que foi interpretado por diversos analistas como um gesto politizado.
Para muitos, a presença desse símbolo — associado a um discurso oficial que não goza de consenso nacional — foi entendida como uma tentativa de influenciar a opinião pública, utilizando um espaço que muitos esperavam ser apenas cultural e de entretenimento.
A reação foi visível na forma como o público da cidade de Maputo respondeu à iniciativa, optando, em muitos casos, por se afastar do evento. Ainda assim, os organizadores destacam que a caravana cumpriu a missão de promover talentos e aproximar diferentes expressões culturais, mesmo com menor envolvimento da audiência local.