Por Jornal Creator
O Governo anunciou, esta terça-feira, que vai manter as conversações com os profissionais de saúde, com o objetivo de alcançar uma abordagem mais humanizada às reivindicações, de forma a minimizar impactos humanos e financeiros. A posição foi tornada pública por Inocêncio Impissa, porta-voz do Governo, durante o habitual briefing do Conselho de Ministros, realizado na província de Gaza.
“A única alternativa que temos é continuar a conversar, pois não existe uma medida mágica para paralisar qualquer que seja a intenção de se manifestar, seja por um direito ou qualquer outra razão”, sublinhou o ministro da Administração Estatal.
Durante a sessão, o Conselho de Ministros apreciou e aprovou o decreto que estabelece as normas de execução da Lei que aprova o Plano Económico e Social e Orçamento do Estado para 2025. O diploma também delega competências aos diferentes níveis do Governo em matérias de administração e gestão orçamental, conforme as respectivas jurisdições.
O Executivo analisou ainda os preparativos das comemorações do dia 16 de Junho, que assinala o Massacre de Mueda, considerado um marco decisivo na luta pela autodeterminação de Moçambique. Este ano, as cerimónias centrais vão decorrer no distrito de Mueda, província de Cabo Delgado, para homenagear os que enfrentaram a repressão colonial com coragem.
Além disso, o Conselho de Ministros recebeu informações sobre os preparativos para os 50 anos da Independência Nacional, que serão celebrados a 25 de Junho de 2025, no Estádio da Machava, e sobre o financiamento e produção do livro escolar e outros materiais didáticos essenciais para o sistema de ensino.
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Política