Maputo, 8 de Maio de 2025 – por Jornal Creator
A segurança da aviação nacional volta a ser colocada sob os holofotes após a revelação de que o Boeing 737-500 recentemente alugado pela LAM – Linhas Aéreas de Moçambique – apresenta fissuras em sua estrutura. A aeronave, que começou a operar no dia 6 de maio como parte de um esforço para reforçar a frota da companhia, teve sua integridade questionada em menos de uma semana de serviço.
Fontes internas confirmaram que durante uma inspeção rotineira foram identificadas fissuras em componentes estruturais da fuselagem da aeronave. A descoberta levou à imediata suspensão de voos com o avião, que foi recolhido para avaliações técnicas mais aprofundadas.
“Ainda ninguém da companhia aérea de Moçambique se pronunciou sobre a situação que está a agitar as redes sociais nacionais.
Nota:
Especialistas em aviação alertam que fissuras em aeronaves dessa geração podem ser resultado de fadiga estrutural, principalmente quando não submetidas a manutenção rigorosa. “Não se trata apenas da idade do avião, mas da forma como ele foi operado e mantido ao longo dos anos”, explicou um engenheiro aeronáutico consultado pela nossa redação.
A LAM ainda não revelou se pretende substituir o avião ou realizar os reparos necessários para que ele volte à operação. Enquanto isso, cresce a pressão pública por mais transparência e por um reforço no controle de qualidade da frota da companhia.
Este incidente levanta questões sobre os critérios de escolha e certificação das aeronaves alugadas, sobretudo em tempos em que a segurança deve prevalecer sobre qualquer outra consideração operacional.