Os residentes acusam a secretaria do bairro de inação diante da situação calamitosa. Segundo os manifestantes, há anos que o problema das inundações persiste, transformando as ruas e quintais em verdadeiros viveiros de mosquitos — vetor principal da malária.
"Estamos a morrer aos poucos, e ninguém nos escuta", lamentou um dos moradores durante o protesto.
As águas estagnadas não só promovem a proliferação de mosquitos, como também criam um ambiente propício ao surgimento de cobras e outros insectos perigosos, representando um risco ainda maior para as famílias locais. A ausência de sistemas de drenagem e a falta de uma resposta eficaz das autoridades alimentam o sentimento de abandono.
Em resposta à pressão popular, o secretário do bairro reconheceu a gravidade do problema e afirmou que estão em curso algumas medidas de mitigação, como a criação de uma brigada de atendimento à malária e a pulverização periódica das casas. Contudo, os moradores alegam que essas ações são pontuais e insuficientes diante da extensão do problema.
Enquanto se aguardam soluções estruturais, como a drenagem e sucção das águas acumuladas, o Bairro Hulene "B" continua a viver sob a sombra da malária e da negligência. A população clama por uma resposta urgente e efetiva, antes que mais vidas se percam neste ciclo de sofrimento.