Albino Forquilha: “A Independência Não É de um Partido, É de Todos Nós”


O líder do partido PODEMOS, Albino Forquilha, participou pela primeira vez nas cerimónias centrais do Dia da Independência de Moçambique, realizadas esta quarta-feira no Estádio da Machava, em Maputo, marcando um momento simbólico na história da oposição moçambicana.

Forquilha iniciou sua intervenção reconhecendo os avanços alcançados ao longo das cinco décadas de independência, mas sublinhou que muitos desafios persistem. “Esta data é importante para todos os moçambicanos. Nos próximos 50 anos temos que nos posicionar de modo a resolvermos os problemas que temos agora”, afirmou.


Citando o primeiro Presidente da República, Samora Machel, o dirigente lembrou que “a luta contínua”, referindo-se aos atuais entraves à liberdade plena, ao respeito pelos direitos humanos e à realização de uma democracia inclusiva. “Ainda resistem problemas de liberdade e respeito aos direitos dos moçambicanos”, apontou.

A sua presença na cerimónia representa um marco histórico, sendo a primeira vez que um líder da oposição participa oficialmente nas celebrações do 25 de Junho. Forquilha destacou que a data não pertence a nenhuma força política específica, mas sim à totalidade do povo moçambicano: “A independência não é de um partido, é uma data do Estado, uma data de todos nós. Quando começou a luta armada, não era sobre partidos. Era sobre libertar a terra e os homens”.

O presidente do PODEMOS garantiu ainda que continuará a contribuir para que Moçambique encontre o seu lugar de destaque no panorama internacional. “Como oposição responsável, estaremos presentes, atentos e comprometidos com o desenvolvimento, a paz e a coesão social”, declarou.

As celebrações deste ano decorreram sob o lema: “Consolidando a unidade nacional, a paz e o desenvolvimento sustentável”. A presença de figuras políticas de diferentes quadrantes reforçou o apelo ao diálogo e ao compromisso coletivo com o futuro do país.

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