
A tensão entre os Estados Unidos e o Irã atingiu níveis alarmantes nas últimas 24 horas, após o líder supremo iraniano, Ali Khamenei, lançar uma ameaça direta a Washington, prometendo “danos maiores e golpes mais pesados do que nunca”. A declaração vem em resposta aos ataques aéreos dos EUA a três instalações nucleares iranianas, considerados um ato de provocação sem precedentes desde o início do conflito.
A ameaça foi feita durante um discurso televisionado, num tom firme e sem espaço para ambiguidades:
“Os americanos cometeram um erro irreversível. Que se preparem para o que está por vir. Desta vez, não haverá misericórdia”, disse Khamenei, perante milhares de apoiantes.
Segundo fontes iranianas, o ataque dos EUA destruiu parcialmente infraestruturas críticas nas instalações de Fordow, Natanz e Isfahan, embora a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) tenha confirmado que não houve aumento de radiação até ao momento.
Resposta militar iminente?
Em Telavive, Jerusalém e outras cidades israelitas, sirenes de alerta foram ouvidas logo após o Irã lançar os primeiros mísseis como retaliação simbólica. Analistas acreditam que a resposta “mais pesada” mencionada por Khamenei poderá envolver ataques coordenados por aliados do Irã na região, como o Hezbollah no Líbano e grupos xiitas no Iraque e Síria.Reações internacionais
A comunidade internacional reage com preocupação. A ONU convocou uma reunião de emergência, enquanto a União Europeia apelou à contenção de ambos os lados. O presidente dos EUA, Donald Trump, defendeu os bombardeios, dizendo que eram “medidas cirúrgicas” para evitar um Irã nuclear, mas avisou que agora “o Irã precisa escolher entre a paz ou o desaparecimento.CRÍTICAS E ANÁLISE:
🔺 O ataque dos EUA levanta questões sobre legitimidade internacional e escalada bélica. Muitos observadores temem um efeito dominó que envolva outras potências.🔺 A ameaça de Khamenei confirma que o Irã já descartou a via diplomática, optando por confronto direto, o que compromete os últimos 10 anos de negociações nucleares.
🔺 Trump, ao entrar definitivamente na guerra, torna a situação mais imprevisível — principalmente num ano eleitoral nos EUA, onde a guerra pode ser usada como bandeira política.
A retórica subiu, os mísseis já caíram, mas o pior parece estar por vir. O mundo observa, apreensivo, o desdobramento de um novo capítulo de conflito aberto entre Teerão e Washington. Tudo indica que a paz no Médio Oriente está mais distante do que nunca.
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Internacional