Apesar de a Polícia da República de Moçambique (PRM) ter declarado que ainda investiga se Carlitos Zandamela, assassinado a tiros no bairro Nkobe, era membro da corporação, o funeral decorreu nesta sexta-feira com honras policiais completas, na cidade da Matola.
O sepultamento aconteceu no Cemitério Eugénio, com direito a continência, tiros de salva e todos os protocolos normalmente reservados a agentes da polícia em serviço. Segundo a família, Carlitos Zandamela era oficial sénior da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), ocupando funções de destaque dentro do comando.
O contraste entre a posição oficial da PRM e o tratamento reservado durante o funeral levanta ainda mais questões sobre as circunstâncias da morte e o grau de envolvimento do falecido na corporação. A família continua a exigir esclarecimentos, enquanto o caso permanece envolto em mistério.