Cidadãos de 12 nações — incluindo Afeganistão, Mianmar, Chade, Congo-Brazzaville, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen — enfrentarão proibição total de entrada em território americano. Outros sete países — Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela — serão submetidos a restrições parciais, com limitações específicas a determinados tipos de visto ou perfis migratórios.
A Casa Branca justificou a medida citando uma combinação de fatores. Em muitos dos países listados, como Congo-Brazzaville, Chade, Laos e Turcomenistão, o principal argumento é o alto índice de cidadãos que ultrapassam o prazo de permanência legal nos Estados Unidos.
Além disso, o governo americano destacou a recusa de algumas nações em aceitar de volta seus cidadãos deportáveis, falhas nos sistemas de identificação e emissão de passaportes, e a dificuldade de acessar registros criminais de estrangeiros.
Preocupações com terrorismo também foram levantadas. O Irã e Cuba foram classificados como “patrocinadores estatais do terrorismo”, enquanto a Líbia foi apontada como tendo “presença terrorista histórica” e a Somália, como “refúgio seguro para terroristas”.
Em relação ao Haiti, o documento oficial foi ainda mais enfático, afirmando que "centenas de milhares de imigrantes haitianos ilegais invadiram os Estados Unidos durante o governo Biden", uma situação que, segundo a proclamação, “prejudica as comunidades americanas”.
As novas restrições fazem parte de uma estratégia migratória mais rigorosa, adotada pela administração atual, visando limitar fluxos considerados de alto risco e combater abusos no sistema de vistos.