A cerimónia foi orientada pela secretária de Estado na província de Inhambane, Bendita Lopes, e contou com a presença de estudantes, docentes, membros do governo local e outros convidados.
Durante a sua intervenção, Muteia usou os exemplos do Gabão, Angola e Nigéria para ilustrar os riscos da má gestão dos recursos naturais. Nestes países, destacou, a exploração de petróleo e gás sem uma distribuição equitativa da riqueza resultou numa forte concentração populacional nas capitais, criando sérios desafios na gestão urbana e no acesso a serviços básicos.
“O que deveria ser uma bênção pode facilmente transformar-se numa maldição, se não houver um plano sério e inclusivo de distribuição de benefícios”, afirmou Muteia.
O orador defendeu também um maior envolvimento da academia no desenvolvimento empresarial do país, sublinhando a importância da investigação e da inovação na redução das assimetrias, no financiamento de projectos e na promoção de um crescimento económico sustentável e inclusivo.
Fonte: Integrity Magazine