Cipriano Mutota: O Primeiro a Sair das Celas no Caso das Dívidas Ocultas


Por Jornal Creator 



Maputo - Cipriano Mutota, ex-diretor do Gabinete de Estudos e Projetos do Serviço de Informação e Segurança do Estado (SISE), tornou-se o primeiro réu do caso das dívidas ocultas a ser libertado, após cumprir parte de sua pena de 10 anos de prisão maior. Condenado por envolvimento no escândalo que lesou o Estado moçambicano em mais de 2,7 mil milhões de dólares, Mutota foi detido em agosto de 2019 e libertado em fevereiro de 2027, após cumprir sete anos e seis meses de reclusão, conforme previsto para crimes de branqueamento de capitais .

Durante o julgamento, Mutota admitiu ter recebido 980 mil dólares do negociador da Privinvest, Jean Boustani, alegando desconhecer a ilegalidade do pagamento e acreditando tratar-se de um agradecimento pelo seu trabalho no projeto de proteção costeira . A sua colaboração com a justiça e demonstração de arrependimento foram fatores que contribuíram para a concessão da liberdade condicional. 

A libertação de Mutota marca um momento significativo no desfecho do maior escândalo financeiro da história de Moçambique, refletindo os complexos meandros de corrupção e as consequências legais para os envolvidos. 




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