Por: Jornal Creator
Maputo - A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) está prestes a viver um dos momentos mais decisivos da sua história recente. Na corrida para a eleição do seu sexto presidente, 174 empresários com direito a voto irão às urnas escolher quem liderará a organização que representa o setor privado moçambicano nos próximos anos.
De acordo com a lista de presenças obtida com exclusividade pela Miramar, a eleição se desenha como uma acirrada disputa entre dois nomes de peso: Lineu Candieiro e Maria Assunção Abdula. Ambos contam com apoios estratégicos dentro da estrutura empresarial do país, mas o processo eleitoral foi recentemente marcado por uma polêmica que lançou uma sombra sobre a transparência da votação.
A Comissão Eleitoral decidiu afastar a candidatura da Câmara de Comércio de Moçambique, uma decisão que contraria uma orientação judicial clara para a reintegração da mesma na corrida. Este episódio tem gerado críticas severas e levantado suspeitas sobre a imparcialidade do processo.
Em meio ao ambiente tenso e carregado de incertezas, uma fonte ligada à Comissão Eleitoral revelou à Miramar que há uma “enorme pressão” nos bastidores — uma afirmação que dá conta de que os interesses em jogo vão muito além do simples ato de votar.
Enquanto o setor privado observa atentamente cada movimento, a legitimidade e a integridade da CTA estão em jogo. Resta saber se o pleito será capaz de honrar os princípios democráticos e fortalecer a confiança dos empresários na principal entidade representativa do setor económico nacional.
Fonte: TV Miramar