Mauro Cid, ex-assessor pessoal de Jair Bolsonaro, declarou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ex-presidente planejou anular as eleições de 2022, que perdeu para Lula da Silva. Segundo Cid, Bolsonaro recebeu um documento que previa estado de defesa, estado de sítio e prisão de autoridades, incluindo ministros do STF, mantendo apenas Alexandre de Moraes como alvo de prisão. A minuta do plano foi apresentada aos comandantes das Forças Armadas em reunião liderada por Bolsonaro. Ele e outros ex-integrantes do governo, como Augusto Heleno, Anderson Torres e Braga Netto, estão a ser interrogados pelo STF. O julgamento pode ser concluído até novembro, com Bolsonaro acusado de crimes como tentativa de golpe de Estado e organização criminosa.
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Internacional