No domingo, 13 de Julho de 2025, Lisboa tornou-se o ponto de encontro da esperança e da identidade moçambicana na diáspora. A Faculdade de Direito, na Cidade Universitária, recebeu dezenas de moçambicanos residentes em Portugal que se reuniram para conversar com Venâncio Mondlane, o Presidente Eleito pelo Povo Moçambicano. Foi mais do que um encontro formal — foi um momento de escuta, de partilha e de reencontro com as raízes. Homens, mulheres e jovens vieram de várias regiões do país, alguns percorrendo centenas de quilómetros, determinados a trocar palavras, impressões e sonhos com aquele que acreditam poder guiar Moçambique rumo a uma nova era de justiça e democracia.
Num ambiente descontraído, as perguntas surgiram espontaneamente, tocando temas diversos, desde a crise política no país, a violação dos direitos humanos, os desafios económicos, até às esperanças de um Moçambique mais inclusivo. Houve tempo para críticas construtivas, desabafos emocionados e, sobretudo, sugestões de quem, mesmo longe, continua comprometido com a transformação da sua terra natal. Venâncio Mondlane escutou com atenção, respondeu com serenidade e empatia, e partilhou o seu compromisso com os valores democráticos e com uma governação assente na dignidade humana.
Também marcaram presença cidadãos portugueses e luso-moçambicanos, interessados em compreender melhor a actual situação política de Moçambique e o papel que a comunidade internacional pode desempenhar. A presença de jovens estudantes foi particularmente notória, num sinal claro de que a nova geração quer participar activamente na construção de um futuro melhor. Após o diálogo, formaram-se filas para fotos, cumprimentos e até trocas de contactos, num ambiente de verdadeira fraternidade.
Mais do que um evento político, o encontro em Lisboa foi uma demonstração de que a pátria não se limita a fronteiras geográficas. A comunidade moçambicana na diáspora mostrou-se viva, crítica, e profundamente empenhada em manter os laços com a sua origem. E Venâncio Mondlane, por sua vez, reforçou que o futuro de Moçambique se constrói com todos, dentro e fora do país.