Durante um encontro em Nampula, o presidente do Conselho Executivo do Parque Tecnológico TAGUSPARK, de Portugal, Eduardo Correia, voltou a levantar críticas à bandeira nacional de Moçambique por conter a imagem de uma metralhadora AK-47.
Segundo Correia, a presença da arma no símbolo máximo do país transmite uma sensação de guerra e insegurança, o que afasta potenciais visitantes estrangeiros e prejudica o crescimento do turismo.
“Uma metralhadora é sinal de guerra. Eu conheço mais de 80 países e nenhum deles tem uma bandeira com uma arma. Moçambique é lindíssimo, mas essa imagem gera medo em quem não conhece a sua história”, afirmou.
Apesar de reconhecer o valor histórico do símbolo ligado à luta de libertação, o dirigente português defendeu que Moçambique já entrou numa nova fase, que exige símbolos voltados à paz e ao desenvolvimento.
Para Correia, a revisão da bandeira poderia reforçar a imagem do país como um destino seguro e acolhedor, capaz de atrair turistas e investimentos. “Não há turismo sem segurança. As pessoas procuram locais de tranquilidade, não sinais de guerra”, concluiu.