Escândalo na PGR de Moçambique: PROCURADOR Que ACUSA VM7 envolvido em FRAUDES da FRELIMO


Em Moçambique, a Justiça parece já não ser cega, mas guiada por interesses partidários. A recente acusação formal contra Venâncio Mondlane, ex candidato presidencial e figura proeminente da oposição, levanta sérias preocupações sobre o uso da Procuradoria-Geral da República (PGR) como instrumento de perseguição política.

A Procuradoria-Geral da República formalizou uma acusação contra Venâncio Mondlane, ex-candidato presidencial nas eleições de 2024, acusando-o de ser instigador da violência pós-eleitoral. Mas agora, uma denúncia bombástica do jornal Canal de Moçambique lança luz sobre o que está por trás deste processo obscuro: o juiz que aceitou o caso está envolvido numa situação nebulosa, com denúncias graves sobre sua conduta e ligações políticas.


Segundo o Canal de Moçambique, esse juiz já foi citado em escândalos envolvendo parcialidade e decisões alinhadas aos interesses da FRELIMO, o que mina totalmente a credibilidade e imparcialidade deste julgamento.


O processo contra Mondlane tem 34 páginas recheadas de acusações baseadas em opiniões partilhadas nas redes sociais. Citações como “a vitória da FRELIMO foi um roubo” ou “roubaram as eleições” são tratadas como incitamento à desordem. Mas o que Mondlane fez foi expressar indignação com um processo eleitoral profundamente questionado por observadores nacionais e internacionais.


O mais revoltante é que o processo ignora completamente o contexto da repressão brutal que ocorreu após as eleições de 2023.


Durante as manifestações em Maputo, agentes da Unidade de Intervenção Rápida dispararam munições reais contra jovens que protestavam pacificamente. Em Nampula, dezenas de simpatizantes da oposição foram agredidos, presos e impedidos de se reunir, mesmo com autorizações legais. Em Quelimane, o então edil Manuel de Araújo foi perseguido, ameaçado e quase impedido de exercer funções após denunciar publicamente irregularidades no processo eleitoral.


Ainda em Tete, cidadãos foram espancados por simplesmente envergarem camisolas com a frase "Defendamos o nosso voto". Em diversas zonas do país, jornalistas independentes e observadores internacionais tiveram equipamentos confiscados e foram intimidados pelas forças de segurança.


Nada disso está mencionado na acusação contra Mondlane. Pelo contrário, tenta-se reescrever a história, transformando vítimas em culpados.


Enquanto isso, o verdadeiro sistema que cometeu abusos e silenciou vozes críticas permanece intocável.


Este caso revela uma verdade dura: em Moçambique, a justiça já não é cega — ela enxerga, mas só para servir os interesses do partido no poder.


Hoje é Venâncio Mondlane. Amanhã pode ser contigo, comigo, com qualquer um de nós que ousar questionar este sistema.

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