O ex-ministro da Guiné Equatorial, Balthazar Ebang Engonga, enfrenta um dos mais emblemáticos julgamentos por corrupção do país, acusado de peculato, enriquecimento ilícito e abuso de poder. O Ministério Público pede 18 anos de prisão e multa de mais de 910 milhões de francos CFA.
Segundo os procuradores, Engonga teria desviado mais de 1 bilhão de francos CFA durante sua gestão, aplicando os valores em luxos pessoais e festas privadas, usando empresas de fachada e intermediários.
O julgamento, acompanhado de perto pela imprensa e sociedade civil, é conduzido por um tribunal anticorrupção. A defesa nega os crimes e alega perseguição política. O veredito será conhecido nas próximas semanas, e o caso é apontado como um teste de credibilidade para a justiça equato-guineense.
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Internacional