Está marcada para o próximo dia 15 de Agosto a leitura da decisão do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo sobre o seguimento ou não do processo-crime em que o Banco Comercial e de Investimentos (BCI) e dois dos seus altos funcionários estão acusados de burla agravada. O processo foi movido pelo empresário Zanil Satar, que alega ter sido lesado através da sua empresa HZ HOLDINGS, SA.
Nesta segunda-feira, decorreu a última sessão da fase preliminar, cujo objetivo era avaliar se há provas suficientes para que o caso avance para julgamento. A equipa de reportagem da Carta de Moçambique acompanhou o desenrolar da audiência.
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O Ministério Público defendeu a manutenção da acusação, alegando que as informações recolhidas durante a instrução do processo não foram contrariadas pela defesa. Também o advogado Filipe Sitoe, representante legal de Zanil Satar e Assistente do processo, reforçou que há indícios sólidos de que a empresa de seu cliente foi diretamente prejudicada pelas ações dos visados.
Caso o tribunal considere que existem fundamentos válidos, o processo poderá seguir para julgamento formal, onde as responsabilidades criminais e eventuais danos a indemnizar serão apuradas em detalhe. Até lá, cresce a expectativa em torno do desfecho de um dos processos mais sensíveis envolvendo uma das maiores instituições financeiras de Moçambique.