A promessa do futebol espanhol, Lamine Yamal, está em alta — mas também no centro de uma tempestade mediática. O jovem extremo, que acaba de renovar contrato com o Barcelona até 2031 e herdar a mítica camisola 10, vê-se agora envolvido numa polémica inesperada que ameaça ofuscar o brilho da sua ascensão meteórica.
Durante a conferência de imprensa que marcou a sua renovação, com cláusula de rescisão avaliada em mil milhões de euros, Yamal foi confrontado com perguntas sobre a festa secreta com que celebrou os seus 18 anos. Visivelmente desconfortável, respondeu com firmeza mas sem rodeios: “Trabalho e jogo para o Barcelona, mas quando estou fora da Cidade Desportiva desfruto da minha vida. E já está.”
A frase curta e direta foi o suficiente para reacender as críticas. Segundo denúncias da imprensa espanhola, a celebração — que contou com mais de 200 convidados e presença de várias estrelas do futebol, incluindo João Félix — teria incluído a contratação de anões para entretenimento, prática explicitamente proibida em território espanhol por ser considerada discriminatória e humilhante.
O evento foi blindado: segurança reforçada, proibição de uso de telemóveis e convidados de elite. Mas, como em quase tudo no universo das celebridades, nada permanece secreto por muito tempo. Modelos, artistas e influenciadores começaram a deixar escapar detalhes e, rapidamente, a festa passou de privada a pública — e de privada a polémica.
A resposta lacónica de Yamal, embora válida no seu direito à vida privada, não conseguiu conter o alvoroço. Estamos a falar de um jogador que, aos 18 anos, já carrega o peso de um país e de um clube gigante como o Barcelona nas costas, e que agora se vê a ter de justificar comportamentos fora das quatro linhas.
As críticas dividem opiniões. Alguns defendem a sua liberdade de celebrar como quiser. Outros, exigem mais responsabilidade e sensibilidade social por parte de uma figura pública com milhões de fãs, muitos deles jovens.
Seja como for, uma coisa é certa: o talento de Lamine Yamal não está em causa. Mas o episódio serve de lembrete de que na era da exposição total, nenhum detalhe passa despercebido — nem mesmo os mais baixos da festa.