Moçambique confirmou oficialmente três casos positivos de Mpox, também conhecida como "varíola dos macacos", no distrito de Lago, na província de Niassa. Os casos foram inicialmente identificados como suspeitos no dia 8 de Julho de 2025, nos postos administrativos de Metangula e Cobue, tendo sido posteriormente validados pelo laboratório de saúde pública da província no dia 10 de Julho.
Em resposta imediata, o Ministério da Saúde, por meio da Direcção Nacional de Saúde Pública e do Instituto Nacional de Saúde, deslocou uma equipa técnica para apoiar as autoridades locais. As acções incluem o acompanhamento clínico dos doentes, que se encontram em isolamento domiciliar com quadro estável, a identificação e quarentena de contactos próximos, o reforço da vigilância epidemiológica e a disseminação de mensagens de prevenção junto das comunidades afectadas.
A doença viral, anteriormente rara fora de zonas florestais da África Central e Ocidental, manifesta-se inicialmente por febre, dores musculares, fadiga, inchaço dos gânglios e dores de cabeça. Posteriormente, surgem erupções cutâneas características, que são altamente infecciosas por contacto direto.
O Ministério da Saúde apelou à população para reforçar medidas de prevenção, como evitar o contacto físico com pessoas infectadas ou animais suspeitos, não partilhar toalhas, roupa ou lençóis com indivíduos infectados, higienizar superfícies e objectos, e procurar imediatamente unidades de saúde em caso de sintomas suspeitos. Apesar de ainda ser limitada a disponibilidade global de vacinas, estão a ser priorizados os grupos de risco, como profissionais de saúde, contactos directos e trabalhadores da linha da frente.
O Governo garante que continuará a acompanhar de perto a evolução da situação e a informar o público sobre qualquer desenvolvimento relevante, sublinhando que todas as medidas estão a ser tomadas para controlar a propagação do surto e proteger a saúde pública.
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Política e Saúde