ONU DESMENTE GOVERNO DE CHAPO


Em pleno Jubileu da Independência, um relatório das Nações Unidas contradiz a narrativa oficial do Governo de Daniel Chapo, revelando dados alarmantes sobre a situação alimentar em Moçambique. Segundo o documento, quase 25% da população moçambicana sofre de desnutrição crónica, e mais de 90% dos cidadãos não têm condições de adquirir uma cesta básica nutritiva.

Esses números chocantes contrastam fortemente com a informação divulgada pelo Governo no dia 24 de julho, que apontava melhorias no acesso à alimentação, afirmando que cerca de 2,09 milhões de famílias estariam a beneficiar de programas de segurança alimentar.

No entanto, o relatório da ONU, que se baseia em estudos de campo e indicadores nutricionais globais, pinta um quadro bem diferente: a maioria da população continua a viver abaixo do limiar da pobreza alimentar, sem acesso regular a refeições adequadas, especialmente nas zonas rurais e periféricas dos centros urbanos.


Organizações independentes, incluindo a plataforma @Verdade, têm questionado a fiabilidade dos dados oficiais, apontando que o governo tende a apresentar estatísticas otimistas em momentos politicamente sensíveis, como o ano eleitoral e o cinquentenário da independência.

Enquanto o Executivo insiste em campanhas públicas celebrando "avanços sociais", a realidade vivida pela maioria dos moçambicanos é de fome, insegurança alimentar e crescente desigualdade.

Até o momento, o Governo de Chapo não respondeu formalmente ao conteúdo do relatório da ONU. A pressão internacional e interna aumenta, exigindo respostas concretas e políticas públicas eficazes para enfrentar a crise alimentar que assola o país.

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