Na pacata província de Inhambane, apelidada de “terra da boa gente”, um caso inusitado gerou debates sobre liberdade de expressão e preconceito no ambiente escolar. O professor Reginaldo, que leciona Inglês na Escola Secundária de Mavila, foi afastado temporariamente do cargo por causa do seu cabelo longo — mesmo estando sempre bem apresentável.
Após alguns dias de suspensão, o educador foi reintegrado às suas funções e confirmou à TV Sucesso que está de volta à sala de aula. O foco agora, segundo ele, é recuperar o tempo perdido e garantir que os alunos — de cinco turmas diferentes — retomem os conteúdos da disciplina com sucesso.
“Estou determinado a repor todas as aulas e continuar a ensinar com dedicação”, disse Reginaldo, que se mostrou grato pelo apoio recebido durante o período de afastamento.
A situação reacende o debate sobre os limites da apresentação pessoal no ambiente profissional e o respeito à identidade individual, especialmente no sector da Educação.