Tragédia em Angola: Menino Vê Mãe Ser Assassinada Pela Polícia em Pleno Protesto

 


Angola mergulha em luto e indignação após uma cena devastadora chocar o país: um menino angolano viu a própria mãe ser assassinada a tiros pela polícia, em pleno protesto contra o aumento dos combustíveis, na província de Malanje.

O caso aconteceu no bairro Maxinde, durante uma manifestação pacífica marcada pela forte presença de forças de segurança. Segundo testemunhas, os agentes da polícia abriram fogo sem aviso prévio, e uma das balas atingiu mortalmente a mulher, que estava desarmada e não apresentava qualquer ameaça.

A criança, em estado de choque, permaneceu ao lado do corpo da mãe enquanto gritava por socorro. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o menino sentado no chão, visivelmente transtornado, cercado por moradores em pranto.

O episódio simboliza o extremo da brutalidade com que as forças de segurança têm reprimido a greve dos taxistas, que começou em Luanda mas já se alastrou a várias províncias. A greve contesta o aumento abrupto dos preços dos combustíveis e a deterioração das condições de vida.

Já são mais de 20 mortos confirmados, incluindo civis e um agente da polícia, quase 200 feridos e mais de 1.200 detenções desde o início da paralisação. A oposição acusa o governo de Manuel Homem de recorrer à força bruta em vez do diálogo.

Organizações de direitos humanos exigem uma investigação imediata ao caso e responsabilização dos agentes envolvidos. O episódio reacende o debate sobre o uso desproporcional da força em Angola e a falta de proteção aos civis durante operações policiais.

Enquanto o país tenta lidar com as consequências desta tragédia, cresce a pressão sobre o governo para que ponha fim à repressão e dê prioridade à escuta dos cidadãos, antes que mais vidas inocentes sejam perdidas.

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