Mais de cinco mil cidadãos moçambicanos foram deportados da República da África do Sul no primeiro semestre deste ano, segundo dados do Serviço Nacional de Migração (SENAMI) na província de Maputo.
A maior parte dos repatriamentos — 4.866 casos — ocorreu por imigração clandestina. Outros motivos incluem mineração ilegal (143 casos), participação em quadrilhas de assaltantes (42), agressões físicas (11), homicídio (4), contrabando (4) e violência doméstica (6). Entre os deportados, 253 são mulheres.
A província de Gaza lidera a lista de origem dos repatriados, seguida por Manica, Inhambane, Sofala e Maputo, com números menores nas demais regiões do país.
De acordo com a porta-voz do SENAMI, Carmen Mazenga, a situação preocupa as autoridades, que defendem o reforço das medidas de controlo fronteiriço e a aceleração na emissão de documentos para conter o fenómeno.
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Política e Sociedade