O ano letivo está em sério risco no distrito de Chimoio, província de Manica, onde professores de sete escolas secundárias iniciaram uma paralisação geral das aulas. A greve surge num momento crítico, com os exames finais das 9ª, 10ª e 12ª classes prestes a começar.
Os docentes reivindicam o pagamento de horas extraordinárias em atraso, referentes aos anos de 2023, 2024 e parte do ano corrente. As escolas afetadas, que se encontram encerradas, são a Eduardo Mondlane, Mussarife, Tembwe, Vila Nova, Soalpo, Fepom e 7 de Abril.
A paralisação, que foi comunicada ao setor da Educação, tem uma duração prevista de 30 dias úteis, o que pode inviabilizar a realização das provas finais. "Queremos receber todo o valor e que o pagamento das horas-extra seja respeitado", declarou Ivan Otávio, representante dos professores da Escola Secundária Eduardo Mondlane.
Entretanto, os estudantes das escolas afetadas já expressaram a sua enorme preocupação, temendo que a greve comprometa o seu desempenho académico e a conclusão do ano letivo, e apelam por uma solução urgente.