Renamo Culpa "Estado Falhado" por Assassinato de Comandante: "Insegurança Não Escolhe Farda"

 


A Renamo, o segundo principal partido da oposição em Moçambique, reagiu de forma contundente ao assassinato da Comandante da PRM do distrito de Marracuene, Leonor Célia Inguane, ocorrido na noite de quinta-feira na Matola Gare. Numa publicação nas suas redes sociais oficiais, o partido utilizou a tragédia para criticar duramente o estado da segurança pública no país.

Sob um fundo negro, a mensagem da Renamo afirma: "Num Estado falhado, a insegurança não escolhe farda! Quando até os que deveriam garantir a ordem estão vulneráveis, o cidadão comum caminha sozinho, sem amparo, entre o medo e a incerteza."


A declaração da Renamo enquadra o assassinato da oficial superior da polícia não como um ato isolado de criminalidade, mas como um sintoma de uma falha sistémica do Estado em garantir a segurança de todos, incluindo os próprios agentes da lei. Ao sublinhar a vulnerabilidade daqueles que "deveriam garantir a ordem", o partido sugere que a situação atingiu um ponto crítico, deixando o cidadão comum completamente desprotegido.

Esta reação transforma o luto pela morte da comandante numa acusação política direta ao governo, responsabilizando-o pela escalada da insegurança que, segundo a Renamo, transformou Moçambique num "Estado falhado".

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