O homicídio ocorrido em Nkobe, na Matola, está a gerar fortes suspeitas e mistério em torno da sua verdadeira dimensão. A vítima, inicialmente apresentada como um civil desconhecido, foi agora identificada como Carlitos Rafael Zandamela, superintendente da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) e director nacional de reconhecimento.
Na altura do crime, a Polícia da República de Moçambique (PRM) declarou não conhecer a identidade da vítima nem qualquer vínculo à corporação. Contudo, informações subsequentes desmentem essa posição, confirmando que Zandamela era um alto responsável da própria UIR.
O crime ocorreu com extrema violência, com a vítima sendo atingida por vários disparos. As autoridades continuam sem avançar explicações concretas sobre os autores e a motivação do assassinato, alimentando um clima de desconfiança pública.
A pergunta que se coloca é: por que razão a corporação inicialmente negou a ligação da vítima à polícia? Quem está por detrás deste assassinato? Fontes não oficiais evitam fazer especulações, mas apelam a um esclarecimento rápido e transparente por parte das autoridades.
O caso continua sob investigação.