Uma noite de festa terminou em tragédia no bairro de Vila Aliança, no Rio de Janeiro, Brasil. No domingo (18.08), Sther Barroso, de 22 anos, foi brutalmente torturada e assassinada após se recusar a sair de um baile funk acompanhada de um traficante local ligado ao Terceiro Comando Puro (TCP).
De acordo com a imprensa brasileira, vídeos divulgados nas redes sociais mostram a jovem a dançar pouco antes de desaparecer. Horas depois, o corpo foi encontrado desfigurado à porta da casa da mãe, deixando a comunidade em choque.
Segundo familiares citados pelo G1 e pelo O Globo, a família teve de pagar cerca de dois mil reais (mais de 350 euros) para reconstruir o rosto de Sther para o funeral. A autópsia revelou traumatismo craniano, hemorragia cerebral e múltiplas lesões no corpo, além de indícios de violação.
“Até abrir o caixão foi horrível. Deixaram-na irreconhecível. A Sther era uma jovem meiga, parecia uma boneca. Eles comportam-se como se fossem donos da comunidade”, relatou um familiar em lágrimas.
O principal suspeito do crime é Bruno da Silva Loureiro, conhecido como “Coronel”, apontado como chefe do tráfico na região e com quem Sther teria tido uma relação amorosa no passado. Procurado pela polícia, o homem acumula 12 mandados de prisão e encontra-se em fuga.
O funeral realizou-se na quarta-feira (21.08), no Cemitério de Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio. A família clama por justiça e pede que o caso não fique impune.