O Presidente Daniel Chapo voltou a gerar polémica no cenário internacional. Ao contrário de seus mentores políticos, Joaquim Chissano e Filipe Nyusi, que mantiveram historicamente uma posição de solidariedade à Palestina, Chapo decidiu não participar da Conferência Internacional de Alto Nível para a Solução da Questão Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados, realizada sob a égide das Nações Unidas.
Enquanto a comunidade internacional discutia caminhos para pôr fim ao conflito, o Chefe de Estado moçambicano optou por se reunir com um dos principais lobistas de Israel, numa movimentação considerada irónica e controversa por analistas.
A ausência de Moçambique na conferência levanta questionamentos sobre o futuro da sua política externa, historicamente alinhada ao direito do povo palestiniano à autodeterminação. Para críticos, a atitude de Chapo representa um afastamento do legado diplomático que marcou a liderança de Chissano e Nyusi.
Categoria:
Política