O ex-presidente da República Democrática do Congo (RDC), Joseph Kabila, que liderou o país entre 2001 e 2019, foi condenado à pena de morte por um tribunal militar em Kinshasa, na noite de 30 de Setembro de 2025.
Segundo a sentença, Kabila foi considerado culpado de crimes de guerra, traição, crimes contra a humanidade e de participação em movimento insurrecional, com alegadas ligações ao grupo rebelde M23, acusado de alimentar a instabilidade e a violência armada no leste do país.
A decisão é inédita na história recente congolesa, sendo a primeira vez que um ex-chefe de Estado enfrenta uma condenação tão severa. A notícia teve grande repercussão internacional, mas levantou também dúvidas sobre a imparcialidade do processo, dado o peso político de Kabila e as divisões internas que ainda marcam a RDC.
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A defesa do ex-presidente rejeitou todas as acusações, classificando o julgamento como um acto político destinado a silenciar a sua influência.
Até ao momento, não há confirmação sobre possibilidade de recurso ou revisão da sentença. Contudo, a decisão já intensifica as tensões internas e abre um novo capítulo no debate sobre o futuro político do país.