A crítica de António Muchanga ao líder da RENAMO, Ossufo Momade, atingiu um novo patamar de frontalidade. Abandonando a "dissimulação verbal" que anteriormente usava (por exemplo, para discordar da Conferência Nacional em Nampula), Muchanga agora "não tem rodeios".
O político desafia diretamente Momade a cumprir a promessa de deixar o cargo: “Que saia! Anda sempre a dizer que vai sair de livre e espontânea vontade, quando vai chegar a vontade dele?”.
Acusações de Lucro e Uso de Curandeirismo
Passando da indignação para a desconfiança, Muchanga questiona o que Momade estaria a ganhar com a permanência no cargo. Adicionalmente, o crítico levanta suspeitas sobre a fé do líder: “Afinal o que está a ganhar ali? Ele é muçulmano, mas anda pelos curandeiros a buscar água e vassouras para quê?”.
Apesar da veemência das críticas, o comentador "Bula-Bula" manifesta alguma admiração pela "liderança discreta, quase ausente" de Issufo (Momade) e considera as críticas de Muchanga injustas e desmerecidas.
Categoria:
Política