Crise na TSU: Funcionários do Conselho Municipal de Maputo Paralisam Atividades Exigindo Retroativos em Atraso Desde 2022


Mais de 50 funcionários do Conselho Municipal da Cidade de Maputo (CMCM) paralisaram todas as atividades esta quarta-feira, concentrando-se em frente ao edifício da edilidade para exigir o pagamento imediato dos retroactivos da Tabela Salarial Única (TSU), em atraso desde 2022, ano da sua implementação.

Protesto e Falta de Transparência

Munidos de apitos, vuvuzelas e cartazes improvisados, os trabalhadores entoaram cânticos de protesto, numa ação para pressionar o executivo municipal. Os grevistas garantem que não retomarão as suas atividades enquanto os valores devidos não forem depositados nas respetivas contas bancárias.

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Os funcionários do CMCM acusam o Município de falta de transparência no processo. Segundo eles, vários pedidos de esclarecimento foram feitos à Edilidade de Maputo ao longo dos últimos meses, mas foram recebidos sem respostas claras ou soluções concretas. Eles exigem que seja estabelecido um prazo objetivo para o pagamento dos retroativos.

A paralisação já está a afetar o normal funcionamento de vários serviços. Refira-se que esta não é a primeira vez que os funcionários da edilidade paralisam o trabalho exigindo o cumprimento do pagamento de salários com base na TSU.


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