Donald Trump, atual Presidente dos Estados Unidos, voltou a causar controvérsia ao exigir que Beyoncé, Lady Gaga, Oprah Winfrey e outras celebridades que apoiaram Kamala Harris durante a última campanha presidencial sejam levadas a tribunal. A declaração foi publicada na Truth Social, rede social de Trump, e gerou reação imediata por parte da opinião pública e imprensa.
Segundo Trump, o Partido Democrata teria pago ilegalmente 11 milhões de dólares a Beyoncé para apoiar Kamala Harris, alegando que a artista “não cantou uma única nota e o público vaiou-a”. O presidente acusa o partido de “comprar apoio” em troca de favores políticos, algo proibido pela legislação eleitoral dos Estados Unidos.
No entanto, uma investigação do jornal “The New York Times” publicada em 2024 desmente as alegações de Trump. Segundo o jornal, os valores foram direcionados para custos logísticos e de produção dos eventos, e não se tratavam de pagamentos diretos às artistas. A utilização da música “Freedom”, do álbum Lemonade, foi autorizada por Beyoncé para os comícios democratas, mas a cantora proibiu o uso por parte de Trump, chegando a ameaçar com um processo judicial.
O episódio reacende o debate sobre os limites da influência de celebridades na política americana e a legalidade de seus envolvimentos em campanhas. Analistas acreditam que Trump tenta descredibilizar opositores e desviar a atenção de suas próprias batalhas judiciais, usando figuras públicas de alto perfil como alvos políticos.
Até ao momento, nenhuma ação judicial foi oficialmente iniciada contra as celebridades mencionadas por Trump.